William Mendonça
POESIA, PROSA, MÚSICA E TEATRO
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Textos

POIS SEMPRE TEREMOS ASAS

 

Quais asas teria quem ama? Quais asas
Dariam ao vento infinitos e cores?
Do sonho ceifado em botão, que sabores
às poças sedentas dariam, tão rasas?

 

Criar, do divino, poemas e flores
E frutos e alumbres, raízes sob as casas
Que são feito frutas geradas nas brasas,
Seria, por fim, a missão dos amores?

 

Do reino das feras, os ódios, talvez
Cortando a magia com fútil rudez,
Tentassem o esforço final para emergir.

 

Mas somos rebentos do tempo de agora,
Finitos lampejos do sonho que aflora
- As asas nos surgem, febris, no porvir.

 

Segunda, 05 de maio de 2025

 

(Mais um soneto em arte maior - versos endecassílabos)

William Mendonça
Enviado por William Mendonça em 05/05/2025
Alterado em 05/05/2025
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