William Mendonça
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Meu Diário
03/12/2021 20h00
A VOZ QUE CLAMA NO DESERTO - O FILME

Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres
lança filme sobre Padroeiro de Itaboraí

 

No dia 03 de dezembro, às 20 horas, a Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, em Itaboraí, em parceria com o INCT/Ineac da Universidade Federal Fluminense e o apoio da Secretaria Municipal de Turismo e Eventos, lança em Itaboraí o primeiro filme sobre a vida do Padroeiro da cidade, São João Batista. O lançamento ocorre na quadra da Praça Marechal Floriano Peixoto, no Centro Histórico de Itaboraí. 
O filme média-metragem “A Voz que Clama no Deserto” é baseado no primeiro Auto de São João Batista encenado na cidade, originalmente escrito pelo dramaturgo e jornalista William Mendonça e encenado pelo diretor Zeca Palácio. Para a realização do filme, reuniram-se atores itaboraienses que participaram de montagens teatrais do texto para contar a história do Batista utilizando como cenário a própria Casa de Cultura e alguns pontos do Centro Histórico de Itaboraí. 
A direção ficou a cargo de Tiago Atzevedo, a direção de fotografia sob a responsabilidade de Cláudio Salles (INCT/Ineac da UFF) e o roteiro, baseado na peça original, foi escrito por Wanner Rodrigues (XR Produções). No elenco, Gabriel Matos – que teve a ideia de levar e peça de teatro ao audiovisual –, Gleyna Gleyce, Margarete Borba e Wagnera. Todo o trabalho foi feito de forma voluntária. A produção foi realizada pela Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, sob a coordenação do gestor Alan Mota.
- O filme é o resultado da vontade das pessoas envolvidas e de alguns apoiadores que merecem aplausos. O resultado final mostra que é possível fazer cultura de qualidade, com amor e sensibilidade. Fico feliz que a Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres tenha possibilitado esse presente a Itaboraí – destacou Alan Mota.
No filme, quatro atores se revezam em diversos personagens dessa história, falando sobre o homem que foi o verdadeiro arauto da vinda de Jesus Cristo e um exemplo de fé e sacrifício. O grupo de saltimbancos e contadores de histórias conduz o espectador pela vida do último dos grandes profetas.


DO TEATRO AO VÍDEO - Em 1999, a ideia de um Auto de São João Batista surgiu em uma conversa entre o diretor Zeca Palácio e o escritor William Mendonça. Os dois produziram naquele ano o Auto da Paixão de Cristo, que tinha percorrido a cidade, e se deram conta de que nunca havia sido feita encenação semelhante sobre o Padroeiro. Em junho daquele mesmo ano, “A Voz que Clama no Deserto”, um musical com trilha sonora original, estreava – e, de lá para cá, teve várias encenações.
Levar a história para a linguagem do cinema foi o caminho encontrado para aproximar mais pessoas dessa história de fé e sacrifício. O diretor Tiago Atzevedo buscou um clima lúdico para o filme média-metragem, o que permite agradar a diferentes públicos. Ele, que já interpretou o padroeiro no Teatro e em apresentações ao ar livre, agora está por trás das câmeras, também como homenagem ao amigo e diretor Zeca Palácio.
O filme passa a ser disponibilizado no canal do Youtube da Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, no dia 22 de dezembro, para ser assistido de forma gratuita. A expectativa é de que o filme possa ser levado também a outras cidades que tenham São João Batista como padroeiro.

 

 

Vá para a galeria de fotos do filme

Publicado por William Mendonça
em 03/12/2021 às 20h00
 
23/05/2021 21h00
ESCRITORES DE SCI-FI, FANTASIA E AFINS

Eles tiveram visões deste e de outros 
mundos para abrir a nossa mente

   

   O que faz de alguém um profeta? Acertar em suas previsões ou apontar caminhos? Lançar ao tempo profecias que se realizem ou provocar, com suas palavras, que elas aconteçam? O site passa a publicar neste mês a série de perfis biográficos ESCRITORES SCI-FI, FANTASIA E AFINS, de William Mendonça. Inspirada na série dirigida e apresentada por Ridley Scott, que apresenta alguns dos principais autores da ficção científica de todos os tempos, a série de perfis biográficos também segue o modelo de outras compilações produzidas pelo autor, desde o início dos anos 2000.

   Áreas correlatas na chamada literatura de gênero, a ficção científica e a fantasia se entrecruzam, com autores que viajam com igual sucesso pelas duas paisagens, daí a ideia de unir quem realmente marcou gerações com suas profecias, mundos fantásticos, poderes extraordinários, ciência ou magia. Na série há espaço para que o autor – ele mesmo um romancista e contista de ficção e fantasia – revisite suas influências. 

   Na ficção científica, a viagem vai da chamada Era de Ouro, com Isaac Asimov, Ray Bradbury e Arthur C. Clarke, ao Cyberpunk de Bruce Sterling e William Gibson, do pioneirismo de Mary Shelley às aventuras espaciais de Edgar Rice Burroughs, passando por Julio Verne, H. G. Wells, Robert Louis Stevenson, Edgard Allan Poe e H. P. Lovecraft. Na fantasia, qualquer autor de destaque entre J. R. R. Tolkien e J. K. Rowling está presente.

   Para completar, autores de outro gênero querido entre os leitores de aventura, as histórias policiais, fazem parte do time. Impossível falar dos grandes autores de gênero dos últimos duzentos anos sem citar Arthur Conan Doyle e Agatha Christie, para lembrar apenas os mais emblemáticos. O exercício de reencontrar esses autores amplia os horizontes de quem busca o futuro no passado literário, tão criativo.

   A série de perfis de ESCRITORES DE SCI-FI, FANTASIA E AFINS tem a previsão de conter 50 nomes, abrangendo especialmente os séculos XIX e XX, nos quais esses gêneros se desenvolveram, movidos pela revolução industrial e a teoria da evolução das espécies. Parte dela passa a ser publicada no site do autor, www.williammendonca.com.br, sem a previsão de regularidade, na expectativa de se tornar um livro ao fim do projeto. O autor espera oferecer todos os perfis na forma de e-book, juntamente com as demais séries que já estão em produção, durante o ano de 2022. Também será produzida para o e-book uma “linha do tempo”, posicionando os autores em sua época, além de informações complementares a cada perfil.

   Acompanhe aqui a lista dos perfis já publicados da série ESCRITORES DE SCI-FI, FANTASIA E AFINS:

 

Aldous Huxley
Arthur C. Clarke
Douglas Adams
Edgar Rice Burroughs
Frank Herbert
George Orwell
H. G. Wells
Isaac Asimov
Kurt Vonnegut
Mary Shelley
Michael Crichton
Octavia E. Butler
Ray Bradbury
Stanislaw Lem

Publicado por William Mendonça
em 23/05/2021 às 21h00
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28/04/2021 14h35
A preservação e a relevância do acervo de Heloísa Alberto Torres

Postamos aqui no site o link para a reprodução da live “A preservação e a relevância do Acervo de Heloísa Alberto Torres”, que foi ao ar no dia 25 de março de 2021 pelas redes sociais da Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, de Itaboraí. A live apresenta à comunidade o trabalho que está sendo realizado pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) para a preservação do legado documental da antropóloga Heloísa Alberto Torres, primeira mulher a dirigir o Museu Nacional.

O acervo, que foi doado ao IPHAN em vida por Heloísa e pela sua irmã Maria Alberto Torres, juntamente com o imóvel histórico de 210 anos, onde hoje funciona a CCHAT, está sendo organizado pelo MAST. O responsável por este trabalho, o tecnologista em C&T, bacharel em História e mestre em História Política pela UERJ, José Benito Yárritu Abellás, apresenta nesta Live um quadro do que já foi realizado e do que ainda está em curso, com a mediação do jornalista William Mendonça, coordenador de Patrimônio, Acervo e Memória da CCHAT.

Quer saber quem foi Heloísa Alberto Torres? Então, se ligue nos dois perfis escritos por William Mendonça sobre esta atropóloga fundamental para as ciências sociais brasileiras, que legou a Itaboraí-RJ a Casa de Cultura que leva o seu nome.

HELOÍSA ALBERTO TORRES - Pioneira das ciências sociais brasileiras

HELOÍSA ALBERTO TORRES e sua trajetória em defesa dos povos indígenas

Publicado por William Mendonça
em 28/04/2021 às 14h35
 
12/09/2020 00h05
14 ANOS DO SITE DE WILLIAM MENDONÇA

Manter um site no ar por 14 anos é uma batalha, especialmente nesses tempos em que as mudanças são rápidas a ponto só percebermos quando elas também já estão obsoletas. Manter um site para divulgação da produção de um escritor, dramaturgo e compositor pouco conhecido, a não ser na região aonde atua, é mais complicado ainda.

Mas o www.williammendonca.com.br, que já foi, por muitos anos, apenas ".com", resiste porque a arte resiste, sempre disponibilizando poemas, músicas, contos, crônicas e livros para download gratuito. Além disso, alguma amostra do meu trabalho jornalístico também aparece por aqui, especialmente nos perfis biográficos que tenho escrito ao longo desses anos.

Recentemente, quando fazia uma reavaliação do site, para saber se todo esse esforço valeu à pena e se seria interessante, até, uma troca de plataforma, deixando o Recanto das Letras, cheguei à conclusão de que este site é o meu grande meio de contato com o público. É aqui que novas pessoas encontram o material que escrevo, já que ainda não tenho livros físicos publicados.

Cada visita conta. Cada comentário conta. Cada compartilhamento conta. Um por dia, que seja, conta. Vale muito. Continuará valendo.

A todos que já passaram por aqui, os meus agradecimentos. O próximo ano será o da publicação de tudo o que produzi até hoje neste site. Aguardem novidades.

William Mendonça

Publicado por William Mendonça
em 12/09/2020 às 00h05
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31/07/2020 00h01
OUTRA VEZ, DESAFIO NANOWRIMO VENCIDO

Há poucos minutos, completei a meta de 50 mil palavras para mais um projeto que decidi escrever no Camp NaNoWriMo, uma história de fantasia distópica passada, digamos, em um Brasil. Não vou revelar mais do enredo, até porque as 50.488 palavras que escrevi até a meia noite do dia 30 de julho ainda não são o final do projeto. É a primeira vez que concluo este desafio, que me move a manter a rotina de escrita diária, no mês de julho. As duas outras "vitórias" no NaNoWriMo aconteceram nos meses de abril, em 2017 e 2020.

Se em abril deste ano escrevi em quarentena, praticamente o tempo todo do dia em casa, desta vez tive que conciliar os horários com minha rotina de trabalho e as notícias tristes que a pandemia da Covid-19 nos apresenta diariamente.

Eu já tinha parte desse projeto rascunhado e estava decidindo se tentaria escrevê-lo em julho, quando recebi a notícia da morte do meu amigo e parceiro do teatro Zeca Palácio, uma pessoa especial que me incentivou, em vários momentos, a escrever peças teatrais para seus projetos, e que também foi meu colega de palco. Ele se foi deste plano em 24 de junho, dia de São João Batista, o padroeiro da cidade em que ele e eu fizemos nossas carreiras teatrais e para o qual eu escrevi e ele dirigiu o primeiro auto, chamado "A Voz que Clama no Deserto".

Decidi seguir com a ideia de escrever em julho para homenagear Zeca trabalhando. Foi difícil, já que a própria história talvez seja a obra mais dramática que escrevi até hoje, que ocorre em clima de tensão e embates sangrentos. Estou satisfeito com o resultado que, desta vez, será submetido a leitores beta depois de uma revisão. Em novembro, quando acontece o NaNoWriMo propriamente dito - o mês principal do evento literário - eu devo estar lá de novo, se tudo correr bem. Até lá, muito material para revisar e outra ideia engavetada para tirar da cabeça.

Produzir literatura é o que tem me mantido nos trilhos. Este tempo difícil que estamos vivendo vai passar. Vai passar. Enquanto isso, dedico mais esta pequena vitória aos que me incentivam e aos amigos que partiram.

Publicado por William Mendonça
em 31/07/2020 às 00h01
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